quinta-feira, 13 de novembro de 2014

http://ameorio.com/fisioterapia - matéria de esclarecimento ao público sobre FISIOTERAPIA

http://ameorio.com/fisioterapia/

Cumprindo com o seu papel de informar e divulgar o PROJETO AME abre as portas do portal para um importante profissional de saúde: O Fisioterapeuta.
A atividade do Fisioterapeuta é regulamentada pelo Decreto-Lei 938 de 13 de outubro de 1969, e neste dia é lembrado como comemorativo, chamado de Dia do Fisioterapeuta.
Para ser Fisioterapeuta deve ter uma formação acadêmica Superior em Fisioterapia para a partir dai ser habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Fisioterapêutico), além disso é responsável pela prescrição das condutas fisioterapêuticas e acompanhamento das mesmas até que o paciente esteja em condições de alta. É importante frisar que este profissional tem autonomia para a realização deste processo, isto é, desde avaliação até o final do tratamento.
É importante este entendimento em relação a diferença do Fisioterapeuta para outros Profissionais de saúde. O Fisioterapeuta não identifica a doença no sentido patológico, mas sim o grupo de sintomas com relação a comportamentos motores e alterações de funções ou limitações físicas do paciente. Isso demonstra por exemplo, por que o diagnóstico realizado por um médico, não fornece informações suficientes para dar fundamento ao processo de tratamento fisioterapêutico.
Leia mais em : http://ameorio.com/fisioterapia/

REVISTA DO FISIOTERAPEUTA

PARTICIPE e CONHEÇA: www.revistadofisioterapeuta.com.br
Revista do Fisioterapeuta é uma publicação bimestral de caráter científico da Editora LUTEJU EDITORA LTDA, localizada na Rua Cardeal Arco Verde, 2628-5º andar CJ03- Pinheiros SP. Idealizada por um corpo editorial de professores Universitários com expertise nas áreas da Fisioterapia, tornando – se realidade no dia 13 de outubro de 2014, dia do lançamento de seu primeiro número.
Revista do Fisioterapeuta tem como objetivo a publicação de artigos de revisão, artigos científicos originais, ensaios, resenhas de pesquisa; publica também matérias e notícias relacionadas à análise, produção e desenvolvimento social, político, educacional, profissional e científico da fisioterapia; edita debates e entrevistas temáticas; e veicula resumos de dissertações, Paper, teses e artigos nacionais e internacionais. Além disso, temos um espaço para publicidade de cursos e eventos.
Revista do Fisioterapeuta não tem convênio direto com nenhuma Instituição de Ensino, porém é composto por corpo editorial de docentes de várias Instituições, o que favorece tanto no fomento de publicação textual de discentes e docentes destas Instituições. E também aberto para outras Instituições e Pesquisadores.
Realizando a interface entre pesquisa, ensino e extensão, a Revista visa também a intervenção social, com vistas a produção de conhecimento e sua aplicação na esfera da Fisioterapia, com abertura de novos horizontes para pesquisa, evidência científica e desenvolvimento das áreas de especialidade desta ciência, buscando realizar múltiplos diálogos e uma verdadeira trama entre estes saberes. A revista se encontra sempre aberta a ideias e a novas abordagens dessa ciência, criando laços entre o conhecimento, o profissional e a sociedade.
Prof. Rogério Ultra
Coordenador Editorial

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

MODO VENTILATÓRIO: iVAPS

iVAPS (intelligent Volume-Assured Pressure Support)
Pressão de suporte com volume garantido inteligente
Um pequeno resumo do modo ventilatório utilizado pelos novos equipamentos de ventilação não invasiva.
O modo iVAPS tem como característica ajustar automaticamente a pressão de suporte de acordo com as necessidades do paciente, ocasionado um sincronismo entre a pressão de suporte e o volume desejado(alvo), fazendo a monitorização constante da ventilação real do paciente em relação a freqüência  respiratória e o volume minuto.
A modalidade iVAPS , realiza também um apoio de pressão variável ao qual é adicionado à regulação da frequência.     

Fonte: http://www.ads-lorraine.com/fr/principe-de-l-ivaps.html
Maiores informações: http://www.atsjournals.org/doi/pdf/10.1164/ajrccm-conference.2012.185.1_MeetingAbstracts.A3126

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

SEIOS PARANASAIS



Seios paranasais: 
São extensões cheias de ar, o que torna o crânio mais leve, além de ser importante para a drenagem de líquidos.

1- Seios frontais: entre as lâminas interna e externa do frontal. Este seios drena através de um dueto frontonasal para o infuindibulo etmoidal que se abre no hiato semilunar, do meato nasal médio.
2-Seios maxilares: Comunica se com o meato nasal médio e drena do óstio para dentro do meato médio.
3-Células etmoidais: Invaginações da mucosa dos meatos nasais para o etmóide entre a cavidade nasal e a órbita.
4-Seios esfenoidais: Localizam-se no corpo do esfenoide e podem se estender ate as asas do osso.Drenam para os recessos esfenoetmoidal por um óstio no meato superior.

COUGH ASSIST

 COUGH ASSIST

O Cough Assist é um equipamento indicado para uso em pacientes adultos ou pediátricos, incapazes de tossir ou de eliminar secreções efetivamente devido a distúrbios neurológicos que ocasionem alguma paralisia dos músculos respiratórios, tais como lesões na medula espinhal. O aparelho também pode ser usado para tratar a tosse ineficiente causada por outras doenças broncopulmonares. Pode ser usado com máscara facial ou bocal ou com adaptador para pacientes com tubo endotraqueal ou de traqueostomia.

O Cough Assist é um in-exsuflador mecânico  que utiliza uma técnica conhecida como “insuflação-exsuflação mecânica”, que projeta uma aplicação gradual de pressão positiva às vias aéreas, seguida por uma rápida troca para pressão negativa. O fluxo de ar inalado lentamente/expirado rapidamente simula o processo de tosse natural, enquanto evita problemas em potencial associados aos procedimentos mais invasivos.

Indicações:

Lesões Neuromusculares e vertebro medulares:
-Poliomielite;
-ELA;
-Esclerose multipla;
-Sindrome de Guillan Barré;
-Distrofia muscular;
-Miastenia Grave.

Doenças Broncopulmonares:
-DPOC;
-Pneumonias;
-Fibrose cística;

-Atelectasias.

FONTE: http://www.aper.com.pt/index_ficheiros/coughassist.pdf








VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA ( VMNI )

VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA ( VMNI )


A ventilação mecânica, pode ser aplicada de forma invasiva ou não invasiva. Sendo que quando esta é aplicada invasivamente se associa a complicações que podem comprometer significativamente a evolução clínica em pacientes graves devido a presença do tubo endotraqueal ou orotraqueal (TOT) que  pode lesar diretamente a mucosa da via aérea causando ulceração, inflamação, edema e hemorragia submucosa, e em casos extremos, estenose da via aérea.
A ventilação mecânica não invasiva (VMNI) é definida pela utilização de pressão positiva sem a utilização de próteses traqueais. E é utilizada na terapia intensiva comumente no tratamento de pacientes onde foi instalado a IRpA ou IRp crônica, tendo como maior meta a prevenção de intubação orotraqueal, tendo um impacto na mortalidade e redução de custos.
Os efeitos fisiológicos da VMNI incluem o aumento da capacidade residual funcional, a redução do trabalho respiratório, a diminuição da pressão transmural do ventrículo esquerdo e da pós-carga e a melhoria do débito cardíaco.
Os dois modos mais comuns de VMNI são a pressão positiva continua nas vias aéreas (CPAP) e o Bilevel (aplicação de dois níveis de pressão nas vias aéreas). As recomendações atuais são de que a utilização de CPAP (10-15 cm H2O) deve ser considerada para os doentes com Edema Agudo de Pulmão e insuficiência respiratória hipoxémica que não responde à terapêutica habitual. A ventilação não invasiva em dois níveis de pressão (Bilevel) deve ser considerada apenas nos doentes com hipercapnia ou insuficiência respiratória persistente após a utilização de CPAP, devendo ser evitada a sua utilização no EAP após IAM.
Objetivos da VMNI:
Diminuição do trabalho respiratório;
Melhora da troca gasosa;
Diminuição do aprisionamento de ar em pacientes DPOC;

Indicações da VMNI:
-Insuficiência respiratória;
-Elevação de Frequência respiratória (acima de 25ipm)
-Esforço respiratório;
-Acidose respiratória;

Critérios para avançar para a entubação ou falha da técnica:
-Intolerância a interface;
-Assincronismo doente-ventilador;
-Ausência de melhoria das trocas gasosas ou dispnéia;
-Instabilidade hemodinâmica, isquemia miocárdio ou arritmia ventricular;
-Necessidade urgente de EOT ( hipersecreção e perda de proteção das vias aéreas)
-Piora do nível de consciência apôs 15 minutos de técnica.

Contra-indicações:
Rebaixamento do nível de consciência;
Trauma de face;
Instabilidade hemodinâmica;
PCR;
Arritmias ventriculares;
Cirurgia esofagogástrica;

Complicações da VMNI:
-Distensão gastrica;
-Broncoaspiração;
-Isquemia facial;
-Postergação da entubarão endotraqueal;
-Barotrauma (?);

Fatores preditivos de sucesso da VMNI:
-Ausência de pneumonia;
-Pouca secreção ;
-Idade baixa;
-Cooperação;
-Sincronismo paciente-ventilador;
-Boa adaptação a interface;
-Melhoria clinica e das trocas gasosas nas primeiras duas horas.

Referências bibliográficas:

Antonelli M, Conti G, Rocco M, Bufi M, De Blasi RA, Vivino G, et al. A comparison of noninvasive positive-pressure ventilation and conventional mechanical ventilation in patients with acute respiratory failure. N Engl J Med 1998;339:429-35.

Ambrosino N, Vagheggini G. Noninvasive positive pressure ventilation in the acute care setting: Where are we? Eur Respir J 2008; 31:874 - 886.

Ultra RB, Fisioterapia Intensiva. Editora Guanabara Koogan,  segunda edição, RJ. 2009.


Material para VMNI com gerador de fluxo


institutofisioterapiaintensiva@hotmail.com

segunda-feira, 28 de julho de 2014

EDEMA PULMONAR E CONGESTÃO: Aspectos radiológicos

Congestão e Edema Pulmonar
O edema pulmonar é a principal conseqüência da insuficiência cardíaca esquerda e a situação de maior risco a vida do paciente 
O edema pulmonar pode ocorrer quando o retorno venoso pulmonar encontra se diminuído, principalmente na insuficiência ventricular esquerda e na estenose mitral. A pressão venosa aumentada é transmitida para as artérias pulmonares porque não existem válvulas na circulação pulmonar. Como os vasos pulmonares são também muito complacentes, há um acentuado aumento de volume intravascular. Posteriormente, um aumento da pressão capilar induz a uma transmudação de liquido para dentro do interstício e dos espaços aéreos alveolares. O edema pulmonar é reversível, porém o edema crônico determina algum grau de fibrose intersticial.
Normalmente a investigação se baseia em exames radiográficos, já que estes podem preceder os sintomas clínicos em até 30% dos casos e alguns destes achados são inespecificos se não correlacionados com a clinica do paciente.
Numa autopsia os pulmões com edema se mostram volumosos, pesados e ingurgitados de sangue. Observa-se uma dilatação dos capilares, que poderá comprimir os alvéolos.
O edema intersticial é mais pronunciado nas bases pulmonares, devido a pressão hidrostática mais elevada nestas zonas, isto induz a uma redistribuição da perfusão para as zonas superiores , devido a dois fatores:
-O edema basal reduz a complacência nas zonas inferiores, e os vasos nao conseguem se expandir normalmente durante a inspiração;
-A redução da elasticidade pulmonar que induz a hipoventilação e vasoconstricção hipóxica (reflexo de Euler - Liljestrapo), e consequente decréscimo de perfusão para as zonas inferiores.
Clinica:
As manifestações clinicas são: dispneia, tosse produtiva com secreção espumosa e rosada, ortopnéia, cianose e edema periférico.
Ausculta pulmonar : Estertores úmidos ou crepitantes.
Achados radiológicos:
-Dilatação dos vasos, devido a elevação da pressão venosa pulmonar;
-Redistribuição do fluxo sangüíneo para as zonas superiores;
-Edema intersticial;
-edema alveolar.
Algumas características radiológicas são descritas na literatura:
Edema em borboleta: O edema peri-hilar. Este tipo de edema chamado asa de borboleta ou de morcego, resulta de uma distribuição racemosa das arterias peri-hilares, que tendem a elevar a pressão capilar.
Linhas septais: Correspondem aos sextos interlobares espessados e edematosos. O aumento do líquido nos septos interlobulares determina o aparecimento de linhas de Kerley As linhas Kerley A tem aproximadamente 40mm de comprimento e se irradiam do hilo para o pulmão adjacente e a linha Kerley B são traços horizontais que tem aproximadamente 10mm de comprimento e em geral são observados nos ângulos costofrênicos.
Opacificação difusa: A presença de liquido dentro do interstício determina um aumento da atenuação do feixe de Rx, em particular nas zonas mais inferiores;
Cardiomegalia: Em geral representa dilatação ventricular nestes casos;
Derrame pleural: Mais acentuado a Direita;
Aumento da vasculatura pulmonar para as regiões superiores.



fonte: Porto CC. Exame clínico: bases para a prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.
 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Reproduzo na Integra uma postagem que recebi que achei muito interessante. Os créditos estão ao final, boa leitura:


Bebê prematuro: os cuidados vão muito além da UTI neonatal

Ser prematuro exige atenção especial não só nos primeiros meses de vida. Conheça medidas e cautelas necessárias para garantir um desenvolvimento saudável da infância à idade adulta.

Como acontece com outros milhares de pessoas todo ano, eu vim ao mundo antes de completar os nove meses de gestação: minha mãe teve pré-eclâmpsia, condição marcada por pressão alta nessa fase, e isso fez com que eu perdesse peso nos meses finais da minha estada dentro da barriga. Devido aos riscos que nós corríamos, o obstetra optou pelo parto na 36ª semana de gravidez, tempo insuficiente para que eu escapasse de ser prematura.

No entanto, ninguém avisou a minha mãe que os cuidados com o bebê não se restringiam às semanas na UTI neonatal e aos primeiros meses em casa. Que o ideal seria estender um acompanhamento mais rigoroso até a adolescência e, quem sabe, a idade adulta. Bom, mas isso foi lá em 1990. Com os avanços na pesquisa médica desde então, já ficou claro que as crianças apressadinhas estão mais suscetíveis, ao longo da vida, a problemas decorrentes da prematuridade.

A preocupação com esse tema cresce não só porque a maioria dos pais desconhece a necessidade dessa atenção prolongada mas também em função do aumento expressivo no número dos chamados nascimentos pré-termo no Brasil e no mundo.

As consultas com o pediatra e outros especialistas permitem corrigir desvios capazes de comprometer o desenvolvimento físico e psicológico, além de nortear atitudes para prevenir complicações por muitos e muitos anos. A começar pelo coração. Estudos apontam que os pré-termos estão mais propensos à síndrome metabólica lá na frente, aquela combinação de inimigos das artérias, como pressão alta, colesterol elevado e acúmulo de gordura na barriga. Sem um suporte médico adequado ao nascer, o indivíduo tende a ter problemas com placas nos vasos mais precocemente, logo no início da vida adulta.

Os comprometimentos futuros pioram quando existem alterações anatômicas no coraçãozinho do prematuro. Cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, acompanharam, por 20 anos, 102 indivíduos cujo parto havia sido antes do termo. Após compará-los com pessoas que ficaram na barriga da mãe até os nove meses, eles viram que o ventrículo direito do coração daqueles que chegaram apressadinhos era menor e com capacidade reduzida de bombear sangue. Essa população deveria ficar alerta quanto à maior possibilidade de ter pressão alta mais tarde. Ou seja, há motivos suficientes para recomendar uma avaliação cardiológica criteriosa na infância e incentivar, desde cedo, alimentação balanceada e prática de esportes.

O cérebro do prematuro também pode penar um pouco mais para ficar tinindo. Em um experimento da King's College London, na Inglaterra, pesquisadores avaliaram a massa cinzenta de 55 prematuros e de dez bebês nascidos no período ideal. Os achados demonstraram que, nos casos de parto precoce, houve uma falha na formação de áreas ligadas, por exemplo, à memória e às emoções, o que poderia atrapalhar, anos adiante, funções cognitivas e o aspecto comportamental.

Mas não há razão para mamães e papais entrarem em pânico. O cérebro dos pequenos é, ainda assim, capaz de reverter essa situação graças à plasticidade neural, fenômeno que permite ao órgão se moldar de acordo com novos estímulos e situações. O interessante é que o afeto e o apoio da família potencializam as conexões entre os neurônios. Toda criança deve ser instigada a trabalhar habilidades motoras e a desenvolver a linguagem e a sociabilidade. E isso é mais importante no caso dos prematuros.

Não é uma tarefa de outro mundo. Um trabalho do Centro Médico Beth Israel, nos Estados Unidos, constatou que, quando os pais entoam canções de ninar a seus prematuros, os batimentos cardíacos, a respiração e até o sono deles melhoram. "Contar histórias, colocar uma música ou brincar com eles são atitudes que só colaboram", diz a psicóloga Elza Corrêa Cunha, da Universidade Federal de Sergipe. Com acompanhamento médico e família presente, o prematuro não antecipa problema algum. E eu, apesar de só estar por dentro disso tudo agora, não vou perder tempo em marcar meu checkup.



O que é um prematuro?

Considera-se que um bebê nasceu antes do tempo quando a gestação dura menos que 37 semanas. Mas há diferentes níveis de prematuridade: entre 32 e 36 semanas, os pequenos são chamados de prematuros tardios; aqueles nascidos no período de 28 a 31 semanas são denominados simplesmente prematuros; e os que tiveram de sair do útero entre 24 e 27 semanas são os prematuros extremos.

Para nascer no tempo certo

Cigarro, álcool, infecções, excesso de peso e pré-eclâmpsia estão entre os principais fatores que levam uma mãe a dar à luz antes da hora. Por isso, adotar hábitos saudáveis e fazer o pré-natal é fundamental para a cegonha não se apressar. O ideal é procurar um especialista antes mesmo de engravidar a fim de que a mulher comece a gestação em equilíbrio.

Com ajuda de www.bebe.com.br

Postado por : facafisioterapia@gmail.com


terça-feira, 13 de maio de 2014

PESQUISA EM SAÚDE USAR GOOGLE OU DESCRITORES DE SAÚDE?


ENTÃO PORQUE ESCOLHER DESCRITORES DE SAÚDE AO GOOGLE?
LEIA ABAIXO MUITO INTERESSANTE.

Pesquisa na Literatura Científica usando Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) versus Palavra­Chave no Google, Scholar Google e SciELO
Paulo Sérgio Cavalcante Barra1, Amilton Souza Martha2, Marilena Pacios3, Carlos José Reis de Campos4
Departamento de Informática em Saúde (DIS) Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Brasil
Resumo - Milhões de artigos são indexados todos os dias construindo uma enorme base de dados de intenções, que é constituída pelos resultados somados de todas as pesquisas já feitas, todas as listas de resultados já oferecidas e todos os artigos acessados, o que permite direcionar o usuário para um resultado mais específico em pesquisas futuras. Utilizando ferramentas de busca na Internet tornou-se possível a recuperação da informação para a prática em saúde. Porém, para obter um resultado mais específico, precisamos entender como funcionam estas ferramentas e como os artigos científicos são indexados. Os artigos científicos são indexados utilizando descritores (vocabulário controlado). Contudo os autores usam, por vezes, palavras-chave (key-words) que não seguem uma normatização, o que dificulta a recuperação de artigos completos. Comparando o uso descritores (DeCS) e palavras-chave nas ferramentas de busca Google, Scholar Google e SciELO, observou-se que uma pesquisa restrita ao SciELO, utilizando descritores e palavras-chave, por meio do Scholar Google retornou um maior número de artigos completos, em relação à ferramenta de busca do SciELO. A recuperação de artigos científicos nas ferramentas de buscas, utilizando descritores obteve
resultados mais específicos.
Palavras-chave: DeCS, SciELO, Scholar Google, ferramenta de busca, pesquisa na literatura 

Contato
Carlos Jose Reis de Campos e-mail: cjcamp@dis.epm.br
Paulo Sérgio Cavalcante Barra e-mail: barra-pg@dis.epm.br Amilton Souza Martha
e-mail:
amilton-pg@dis.epm.br Marilena Pacios
e-mail: marilena-pg@dis.epm.br
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Informática em Saúde (DIS)
Rua Botucatu, 862, CEP 04023-062, Vila Clementino – São Paulo/SP – Brasil
Site: http://www.unifesp.br/pg

RETIRADO DE http://www.sbis.org.br/cbis/arquivos/343.pdf 


BASE DE DADOS PARA PESQUISA EM SAÚDE:


http://www.ncbi.nlm.nih.gov

http://cochrane.bvsalud.org

http://www.scielo.org/

http://lilacs.bvsalud.org

quinta-feira, 1 de maio de 2014

VENTILADOR VERSUS PROFISSIONAL DE SAÚDE VERSUS PACIENTE, HORA DE CONVERSARMOS

MUITO INTERESSANTE: VALE A PENA LER:

Ventilador versus profissional de saúde versus paciente, hora de conversarmos!
Possivelmente não.
Autores:
Nathalia Parente,
Fisioterapeuta, Mestranda em Ciências Médicas no Laboratória da Respiração, Resplab, da Universidade Federal do Ceará (UFC) 

Marcelo Alcantara Holanda,
Prof Associado de Pneumologia e Terapia intensiva da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Idealizador da Plataforma xlung para ensino da VM

Talvez seja até assustadora essa afirmativa, mas é essa a verdade. Não só subutiliza-se, como frequentemente se manuseia de forma inadequada as suas principais funcionalidades. Quando não são exploradas as possibilidades de uso correto de um equipamento de suporte à vida, pode-se causar sérios danos à saúde do paciente, justamente aquele que mais deveria ser beneficiado pela ventilação mecânica (1) . 
Alguns estudos já foram realizados avaliando a usabilidade desses equipamentos e percebe-se cada vez mais que há muitas limitações quanto à ergonomia e à qualidade da interface do ventilador mecânico com os usuários (2,3). 
Analisando dados relacionados dos danos causados por ventiladores mecânicos aos pacientes, encontram-se índices altos de eventos adversos, e até mesmo de óbitos decorrentes de problemas no suporte ventilatório. Nos Estados Unidos da América (EUA), somente em 2013, foram reportados 14 óbitos causados diretamente por ventiladores mecânicos naquele país, conforme dados levantados na plataforma MAUDE (Manufacturer and User Facility Device Experience) do FDA (Food and Drug Administration). Os números aumentam bastante quando se considera lesões não fatais causadas pelo ventilador: 946 relatos de eventos adversos somente no ano passado (dados não publicados) (4). No nosso país não dispomos de dados similares de registro, o que sem dúvida é bastante preocupante.
Em 2002, uma comissão sentinela alertou que 87% dos casos de lesão e morte relacionados ao uso dos ventiladores mecânicos seriam evitáveis (5). 
Cabe questionar: o que leva a essa má utilização dos ventiladores mecânicos de UTI pelos profissionais que lidam com estes equipamentos?
O principal fator deve-se a problemas com a interação homem-máquina, ou seja, a maneira como uma pessoa lida e interage com um determinado equipamento. Outro ponto essencial é o que se denomina de usabilidade.
Segundo a International Organization for Standartization (ISO 9241) (6), a usabilidade é definida como uma medida pela qual um produto pode ser manejado por usuários específicos para alcançar determinados objetivos com efetividade, eficiência e satisfação em um contexto real. Essa medida pode ser entendida como a qualidade da interface de um equipamento com o seu usuário (7). 
No campo da ventilação mecânica, os usuários específicos, conhecidos também como primários, são todos os profissionais de saúde que lidam com os ventiladores mecânicos em UTIs. Já os secundários são aqueles que usam esse equipamento para outra finalidade que não o suporte ventilatório em si. Veja o quadro abaixo.
Como abordar esse importante e complexo problema?
Talvez, o primeiro passo seria uma melhor unificação dos conceitos e da linguagem utilizada na ventilação mecânica. O “ventilês” não é fácil mesmo. Apesar de muitos profissionais sentirem-se familiarizados com as nomenclaturas existentes, há uma necessidade de padronização da taxonomia utilizada, bem como uma melhor classificação e descrição dos modos ventilatórios e seus respectivos ajustes (8,9).  Além disso, deveria existir um padrão de organização das interfaces e da tela do ventilador que permitissem o seu manuseio por qualquer profissional de saúde com experiência e conhecimento básico em ventilação mecânica, independente da marca ou do modelo de equipamento utilizado (2). 
Sabe-se que a memória de trabalho do ser humano é limitada e reconhece-se que a quantidade de variáveis fisiológicas e funções apresentadas nas telas dos ventiladores de última geração são claramente excessivas. Isso resulta em uma grande carga cognitiva sobre o usuário, o que pode comprometer o processo de análise e tomada de decisão em situações críticas, induzindo ao erro (10). A percepção por boa parte dos profissionais de uso inadequado dos alarmes do ventilador no dia-a-dia das UTIs é de senso comum e corrobora esta ideia.
Outro passo importante é a realização de testes de usabilidade durante o desenvolvimento das interfaces dos ventiladores. Essas devem ter seu planejamento e desenho norteado pelos conceitos e vivências dos usuários primários. O idealizador e o fabricante do ventilador mecânico deveriam fundamentar o processo de criação dos equipamentos nas necessidades e experiências dos usuários. Dessa forma, fabricariam aparelhos de melhor usabilidade, mais amigáveis e eficientes do que os atuais.
Por último, teríamos como terceiro passo rumo ao melhor uso do suporte ventilatório, o treinamento direcionado para os profissionais de saúde, desde a graduação até os níveis mais elevados de especialização. Abordagens com base em simulação podem ser uma excelente alternativa neste ínterim. Tanto a simulação virtual, quanto aquela com ventiladores e manequins, ampliam as condições para ensino do tema ventilação mecânica, ao mesmo tempo em que oferecem mais segurança, satisfação e eficiência no processo ensino-aprendizagem (11-13). 
Estudos preliminares têm demonstrado ser possível e benéfica a aproximação entre usuários e fabricantes/desenvolvedores de ventiladores mecânicos, mas há de se reconhecer que estamos apenas no início deste processo (14,15). 
Cabe ainda refletir: nem tudo que é fácil e agradável de usar torna-se de fato útil. Ser útil pressupõe não apenas a disponibilização dos recursos tecnológicos necessários à sua finalidade, mas também uma adequada acessibilidade e uma boa usabilidade. Em outras palavras, o ventilador mecânico será plenamente útil somente quando associar utilidade à usabilidade.

Este é o desafio contemporâneo que se impõe aos fabricantes e aos usuários dos ventiladores mecânicos, todos no fundo fazem parte do mesmo time que tem por meta salvar vidas quando elas mais estão ameaçadas.

Referências
1 RICHARD, J.C.M.; KACMAREK, R.M. ICU mechanical ventilators, technological advances vs. user friendliness: the right picture is worth a thousand numbers. Intensive Care Med. v. 35, p. 1662–1663, 2009.
2 LAURENCE, V.; DIDIER, T.; PHILIPPE, J. Evaluation of the user-friendliness of seven new generation intensive care ventilators. Intensive Care Med. v. 35, p. 1687–1691, 2009.
3 GONZALEZ-BERMEJO, J.; LAPLANCHE, V.; HUSSEINI, F.E.; DUGUET , A.; DERENNE, J-P.; SIMILOWSKI, T. Evaluation of the user-friendliness of 11 home mechanical ventilators. Eur Respir J. v. 27, p. 1236–1243, 2006.
4 MANUFACTURER AND USER FACILITY DEVICE EXPERIENCE. Food and Drug Administration. United States of America. Disponível em: . Acesso em: 20 de fevereiro de 2014.
5 JOINT COMMISION. Preventing ventilator-related deaths and injuries. Sentinel Event Alert. v. 25, feb, 2002.
6 ISO 9241. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Ergonomia de Softwares para Escritórios. 1993.
7 HIX, D.; HARTSON, H.R. Developing user interface, ensuring usability through product & process. New York. John Wiley & sons, Inc. 1993.
8 CHATBURN, R.L.; VOLSKO, T.A.; HAZY, J.; HARRIS, L.N.; SANDERS, S. Determining the Basis for a Taxonomy of Mechanical Ventilation. Respiratory Care. v. 57, n. 4, april, 2012.
9 CHATBURN, R.L. Classification of Ventilator Modes: Update and Proposal for Implementation. Respiratory Care. v. 52, n. 3, march, 2007.
10 COWAN, N. The magical number 4 in short-term memory: A reconsideration of mental storage capacity. Behavioral and Brain Sciences, v. 24, n. 3, p 87-185, 2001.
11 HOLANDA, M.A.; FILHO, M.L.; REIS, R.C.; RANGEL, D.; ALCANTARA, D.M.; OLIVEIRA, N.H.; MARINHO, L.S.; DONATO, E.; CORTEZ, P.C. Efficacy of a computer simulator program (xLungTM) for teaching mechanical ventilation in complex clinical scenarios to medical students. Am J Respir Crit Care Med. v. 185, n. 1(Meeting Abstracts), p. 1610A, 2012. doi: 10.1164/ajrccm-conference
12 TEIXEIRA, I.N.D.O.; FELIX, J.V.C. Simulation as a teaching strategy in nursing education: literature review. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. v. 15, n. 39, p. 1173-1183, 2011.
13 DOMURACKI, K.J.; MOULE, C.J.; OWEN, H.; KOSTANDOFF, G.; PLUMMER, J.L. Learning on a simulator does transfer to clinical practice. Resuscitation, n. 80, p. 336-349, 2009.
14 KATRE, D.; BHUTKAR, G.; KARMARKAR, S. Usability Heuristics and Qualitative Indicators for the Usability Evaluation of Touch Screen Ventilator Systems. IFIP AICT, v. 316, p. 83–97, 2010.
15 HOLANDA, M.; DE SOUSA, N.P.; SALES, R.P.; LONARDONI, J.; BONASSA, J. Heuristic Evaluation of ICU Mechanical Ventilators: A New Methodology for the Design of User Centered Interfaces. Chest. v. 144, n. 4(Meeting Abstracts), p. 544A, october, 2013. doi:10.1378/chest.1704584


FONTE:  RETIRADO DO SITE :www.xlung.net

quinta-feira, 17 de abril de 2014

VENTILAÇÃO DE SUPORTE ADAPTAVEL - ASV ( ADAPTATIVE SUPPORT VENTILATION)

           VENTILAÇÃO COM SUPORTE ADAPTATIVO (ASV)



O modo ASV é uma forma de ventilação minuto mandatória implementada com uma pressão adaptativa.

O operador determina um volume minuto alvo e o ventilador suplementa com respirações mandatórias, volume ou pressão controlada quando a respiração espontânea do paciente gera um volume minuto abaixo do determinado. O ASV seleciona automaticamente volume corrente apropriado, freqüência para as respirações mandatórias e volume corrente apropriado para as respirações espontâneas com base na mecânica do sistema respiratório e na ventilação minuto alveolar alvo.

FUNCIONAMENTO DO MODO ASV
O ASV fornece respirações controladas a pressão utilizando um esquema de otimização adaptativa. Otimização significa minimizar o trabalho mecânico da respiração: a máquina seleciona o volume corrente e freqüência respiratória que supostamente o cérebro do paciente assumiria se o paciente não estivesse conectado ao ventilador, isso é feito para estimular o paciente a respirar espontâneamente.

O ventilador calcula o volume minuto normal requerido baseado no peso ideal do paciente e o volume estimado do espaço morto. Este cálculo representa 100% da ventilação minuto. O especialista deve determinar a porcentagem do volume minuto que o ventilador deverá auxiliar, maior de 100%, se o paciente tiver com aumento da demanda ventilatória como em casos de sepse, ou menor de 100% em situações de desmame da VM.

Inicialmente o ventilador fornece respirações teste para mensuração da constante de tempo expiratória para calcular o espaço morto estimado e a ventilação minuto normal e a freqüência respiratória ideal ao trabalho mecânico.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - 

quarta-feira, 12 de março de 2014

SOLUÇÃO ALCOOLICA SERÁ OBRIGATÓRIA EM HOSPITAIS

Solução alcoólica será obrigatória em hospitais
Em 60 dias, todos estabelecimentos brasileiros que prestam serviços de saúde, como hospitais, clínicas e consultórios, devem ter preparação alcoólica para a fricção antisséptica das mãos dos profissionais de saúde que lidam com o paciente. Os pontos de assistência ao paciente, como UTI, salas de triagem, ambulatórios, serviços de atendimento móvel e unidades de urgência e emergência, deverão ter a preparação à disposição dos profissionais, em local visível e de fácil acesso. O produto deverá estar à beira dos leitos dos pacientes para evitar que o profissional precise sair do local para higienizar as mãos. A medida consta da Resolução RDC 42, publicada no dia 26 de outubro, no Diário Oficial da União.
Líquido ou gel?
Nas preparações alcoólicas em forma líquida, a concentração de álcool poderá variar de 60% a 80%. Já nas formas gel, espuma e outras, a concentração mínima do álcool deve ser de 70%, com atividade bacteriana comprovada por testes de laboratórios específicos.
Nas duas formas de apresentação, recomenda-se o uso de emolientes para evitar o ressecamento da pele. No entanto, segundo a resolução, o uso de preparação alcoólica não é indicado quando as mãos tiverem sujidade visível. Nesse caso, é preciso fazer a higienização com água e sabonete antes de utilizar o produto.
Os produtos industriais adquiridos no comércio devem ser registrados na Anvisa, enquanto os manipulados em farmácias devem seguir as exigências da Resolução RDC nº. 67/07, que dispõe sobre as Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais.
FONTE: Newsletter COFFITO 3.11.2014

quinta-feira, 6 de março de 2014

XIV Jornada de Fisioterapia em Cardiologia - 9 de abril de 2014





Prezados colegas,
Vamos prestigiar um dos maiores eventos de Fisioterapia do Rio de Janeiro, a jornada de Fisioterapia em Cardiologia da SOCERJ, dia 9 de abril de 2014.
Vide a programação oficial no site: http://socerj.org.br/jornadas-multidisciplinares/